Quase dois anos após a chegada da COVID-19 ao país, o novo coronavírus se tornou mais conhecido pela população e pelos pesquisadores.
No entanto, o combate à doença encontra obstáculos que envolvem negacionismo, desinformação e falta de políticas públicas nacionais consonantes com as dos entes federativos. Enquanto isso, a vacinação com duas doses esbarra em questões logísticas, e a testagem massiva – medida importante para acompanhar a evolução da pandemia – não ocorre da maneira como deveria.
Em entrevista ao Correio Braziliense, o virologista Bergmann Morais Ribeiro fala sobre como a falta dessas políticas prejudica o combate à COVID-19, da mesma forma que a ausência de uma conscientização coletiva.
O pesquisador reforça que, ao mesmo tempo em que o poder público precisa conseguir vacinas, de modo a atender a maior parcela da população e evitar o surgimento de variantes, as pessoas devem respeitar as medidas de segurança sanitárias. “Foi comprovado que as vacinas realmente funcionam, como mostrado em vários países, e que elas diminuem as taxas de infecção. (…) Estamos aprendendo com o vírus, pois o conhecemos há apenas dois anos.
Então, não podemos relaxar quanto aos cuidados até que o número de mortes e infecções diminua”, pontua.